Um dos muitos mitos que rondam a prática da musculação diz respeito à carga utilizada nos exercícios. Boa parte das pessoas acredita que os resultados só aparecem quando se é capaz de trabalhar com valores elevados, e não é bem por aí. Acontece que a carga é apenas uma das variáveis na prescrição dessas atividades. Ou seja, é um dos pontos que influencia na hipertrofia gerada pelos treinos. As demais são o número de repetições, a cadência de realização dos movimentos, intervalo de descanso entre as séries, número de séries, amplitude de movimento e ação muscular.
Para que a questão específica da carga seja efetiva no resultado, é necessário apenas que a mesma esteja ajustada de forma ideal. Enquanto excessos trazem riscos de lesão, valores inferiores não potencializam o trabalho dos grupos musculares e interferem na hipertrofia.
CARGA IDEAL
Algumas características durante a realização do exercício apontam se a carga com a qual se está trabalhando é correta. “A carga ideal é desafiadora e gera dificuldade ou a falha (impossibilidade de realizar mais uma repetição) no final de cada série. Também deve respeitar a zona de repetições prescrita. Caso essa zona fique abaixo ou acima, deve-se realizar um ajuste de carga. Também é importante destacar que a velocidade de execução precisa ser controlada, mantendo a postura e priorizando a execução correta dos exercícios”, apontou Arlindo.
Depois de encontrar a carga ideal para cada exercício, é necessário ainda ajustá-la de forma sutil e contínua. “A cada vez que conseguir executar mais repetições que a margem de repetições prescrita, para melhor ajuste, controle e progressão da variável da carga de treino, faz-se importante o acompanhamento de um profissional de Educação Física qualificado, pois, com a avaliação a cada treino, ele consegue realizar os ajustes necessários para otimizar os resultados do exercício físico”, recomendou Arlindo Neto.
Fonte: VidaFIt
