Nosso corpo é composto por cerca de 60% de água. Durante a prática de atividade física, há uma perda significativa de líquido e minerais por meio da transpiração. Portanto, manter a hidratação na atividade física é fundamental para obter rendimento físico sem comprometer o funcionamento adequado do organismo.
A água é responsável por exercer diversas funções, como a regulação da temperatura corporal, o transporte de nutrientes, a eliminação de impurezas, entre outras. Logo, a desidratação ou o excesso no seu consumo podem ocasionar sintomas indesejáveis, como tontura, fadiga e alteração na pressão arterial.
Neste post, vamos abordar sobre a importância da hidratação na atividade física e como se hidratar de maneira correta. Confira!
Qual a importância da hidratação na atividade física?
Ao longo da prática do exercício físico, os músculos produzem uma grande quantidade de calor devido ao gasto de energia, entretanto, esse aumento na temperatura do corpo provoca várias alterações fisiológicas.
Para evitar que ocorra prejuízos à nossa saúde, o organismo elimina líquidos por meio do suor para a regulação da temperatura corporal. Além disso, a hidratação auxilia no desenvolvimento da capacidade física, mantendo a atividade cognitiva e a capacidade muscular.
Por essa razão, é essencial realizar a hidratação correta antes, durante e após o treino.
Quais os riscos da desidratação?
Aumento do ritmo cardíaco
A desidratação, como consequência da perda de água por meio do suor, acarreta no aumento do ritmo cardíaco. Assim, a baixa concentração de líquido no corpo remete que há menos sangue nele, portanto, para que o sangue consiga ser bombeado para todos os órgãos, o coração precisa bater com maior intensidade.
Tonturas
No exercício físico, a transpiração faz com que o organismo elimine água e eletrólitos, como sódio, potássio, magnésio e cloro, que participam de funções importante no sistema cardiorrespiratório.
Por esse motivo, alterações nos níveis dessas substâncias podem gerar uma diminuição no batimento cardíaco e na capacidade respiratória, fazendo com que o sangue e o oxigênio não cheguem ao cérebro, causando tontura.
Dificuldade de concentração
As células cerebrais são sensíveis à redução dos níveis de água, pois a desidratação tem como consequência uma maior produção de hormônios, e com isso a diminuição da capacidade de concentração e da percepção.
Quais as consequências do consumo excessivo de água?
Desequilíbrio na concentração de eletrólitos no sangue
O nosso organismo não é capaz de armazenar água, por esse motivo a quantidade de líquido acessível no corpo deve ser reposta constantemente. No entanto, sua ingestão em excesso provoca um desequilíbrio na concentração dos eletrólitos.
Dessa forma, alterações nos níveis destas substâncias podem causar complicações neurológicas e cardíacas graves, pois exercem funções importantes para ter corpo saudável.
Desequilíbrio nos níveis de sódio
O sódio é um composto responsável por enviar sinais para as células renais, cardíacas, neurais, dentre outras. A quantidade de sódio presente no sangue é prejudicada pela ingestão excessiva de água, pois ele controla várias atividades do nosso corpo.
Sendo assim, a hidratação excessiva pode resultar em uma situação conhecida como hiponatremia, onde ocorre a diminuição dos níveis de sódio no sangue.
Como se hidratar corretamente?
Em condições normais, o corpo elimina cerca de 2300ml de água diariamente, seja pelo suor, urina ou pelas fezes. Contudo, para repor a quantidade de líquido perdido é recomendado ingerir cerca de 2 a 3 litros de água ao longo do dia.
De modo geral, a hidratação na atividade física é importante para um bom desempenho, pois evita lesões e alterações fisiológicas graves. Visto que a taxa de transpiração pode oscilar entre 1 e 2 litros de líquidos por hora, dependendo do ritmo e intensidade do exercício.