Nem sempre as roupas para práticas esportivas, da moda fitness, foram pensadas exatamente para este fim. As primeiras surgiram lá em 1910, e até 1960 eram apenas adaptações das roupas normais, do dia a dia, as pessoas apenas buscavam o que parecia mais confortável, e essa se tornava uma peça “fitness”. Camisetas largas, calças que não travassem o movimento, etc. E ainda assim, isso era algo que pertencia apenas às classes mais altas da sociedade.
Numa linha do tempo rápida, podemos pontuar algumas peças-chaves dessa evolução. Em 1920 as calças começaram a ser permitidas também para mulheres, o que a tornou uma peça essencial para realizar exercícios na época. Já na década de 30, os armários abriram espaço para os macaquinhos e, nos anos 40, os famosos shorts de cintura alta, mantendo estas peças em uso mais comum até a década de 70.
Nas décadas de 70 e 80 as academias tiveram o seu auge e foi aí que começaram a aparecer peças um pouco mais elaboradas para os esportes. Essa época ficou marcada por looks que com certeza você lembra: bodys, collants, faixas de cabelo e polainas, tudo isso em cores bem vibrantes.
Já em 1990, o “exagero” deixou um pouco as linhas fitness de lado, tendo como detalhes mais ressaltados as sobreposições e cores fluorescentes, abrindo espaço para a virada de século, que trouxe muita mudança e evolução para este nicho.
Aos poucos, a moda fitness começou a ser pensada visando muito além do visual, buscando melhorar a performance de quem pratica exercícios físicos. Peças elaboradas com tecidos que permitem maior compressão, respirabilidade e sustentação. Além de designs que possibilitam que estas peças sejam usadas no dia a dia, não apenas no hora do exercício.
Fonte: Zero açúcar